
Debruçada na janela que dá para a rua a menina esperava a passagem da sua avó. Sabia que os seus passos não estavam longe. Era hora do almoço... E a sua avó nunca falhava uma refeição. Deixou-se quieta, não fosse ela assustar-se e já não achar graça à surpresa. Sim, a surpresa. Hoje decidira apanhá-la de repente e, antes que lhe dissesse seja o que for, dar-lhe um beijo doce nas rugas da cara. Nada melhor para colorir as rugas dos tempos do que o sabor fresco da infância!
6 comentários:
E nada melhor do que ter uma avó...
... fizeste-me lembrar da minha, com saudade...
Beijo ternurento
Os tempos que não se esquecem.
Beijinhos*
Voltei uns anos atrás...não era avó, mas fez as suas vezes...
Beijinhos
Acho que gosto da forma que escreves. Vou voltar:-)
Uma ternurenta surpresa, sem dúvida!
antes-assim...
(do sabor fresco do rosto
colorido a beijos...)
:)
Enviar um comentário