Não páres. Não! Não te deixes adormecer nas palavras por dizer. Na ternura por colorir. Nas raivas por fotografar... Não páres. Que eu sem ti amputo-me nos desassossegos da descoberta. Que eu aqui neste lar doce ti me conforto no teu olhar. Que eu penetro nas paredes atrás de cada cortina para desaguar em todas as janELAs. Não páres. Por favor. Volta em vez de ir. Torna em vez de recomeçar. Encontra em vez de descobrir. Não páres!
Ou então deixa-te quieta. No meu peito. Para que te guarde para sempre. Como para sempre são as eternidades do querer. Para sempre. Inquieta-me outra vez. Ao entrar de novo na minha casa e me piscar o olho. Matreiro. Aí saberei que parar não é para ti. Nem para mim. Para já...
Ou então deixa-te quieta. No meu peito. Para que te guarde para sempre. Como para sempre são as eternidades do querer. Para sempre. Inquieta-me outra vez. Ao entrar de novo na minha casa e me piscar o olho. Matreiro. Aí saberei que parar não é para ti. Nem para mim. Para já...
4 comentários:
Pode ser que Ela não páre...
... e volte.
Beijo, Pedro
de partida.
Lentamente,
no percurso dos dias e das noites
de um sol pálido
de um ar melâncolico
de uma noite doente
e entristecida
de uma lua encoberta
só
Lentamente,
no germinar da semente
num crescimento seco
num desabrochar e florescer
pobre
Lentamente,
o silêncio instala-se
apodera-se da alma
manipulando-a
anastesiando-a
sufocando-a
sem deixar uma palavra dizer
Somente lânguida
lamecha
desiludida
quieta
No teu peito?
Guardada para sempre?
É o trigo e o joio
emaranhados, confundidos
Perdeu-se a vontade de inquietar, de provocar
quando se sabe
que estou longe do teu coração....
Utopicamente para a ilusão de um Beija Flor
É isso tudo.
Para Sempre...
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