Quieto. Alegremente quieto no nevoeiro
Lágrima. Apenas uma na luz da Primavera
Das ausências do tempo inteiro...
.
Calado. Raivosamente calado no cimo do monte
Quente. Ardentemente quente por não te ver
Rio. Que se desfaz no horizonte
Onde a corrente se deixa perder...
.
Canto. Moribundantemente canto aos trilhos da vida
Abandono-me. Obviamente que me abandono dentro de mim
Fico. Penetrantemente fico sem saber a saída
De tanta flor que nunca deu jardim...
9 comentários:
A luz no nevoeiro ...
... e uma lágrima calada e quente me abandonou...
Fica!.
Beijo, Pedro.
Hoje estou só...
Quieta à tua espera...
Quente e ardente...
Fico sem saída...
Beijocas on skin
do-eco-das-flores-o-que-fica.?
a tradução daS pétalaSSSSSSSSSSSSS
O ecO..............................
Julgo que o segredo esteja na flor certa... Que tal espreitar o post da Primavera?
;)
PS: Quietude é que não! VIVA!
Canto-te, espero-te, rio-me, em mim, ficas, a vela que me arde sem te ver.
É, mais ou menos, a vida - para cada mote, uma rima!... :)
Olá!
Sinto-te um pouco desiludido.
"Fico. Penetrantemente fico sem saber a saída
De tanta flor que nunca deu jardim..."
Sentir uma flor, sentir um jardim só é possível se todos os nossos sentidos para aí estiverem canalizados, se estivermos completos, caso contrário tudo não passará de um mero exercício distractivo e cada vez mais os exercícios distractivos vão sendo insuficientes...
Bjs. Passa um bom dia.
Só.
Simplesmente só
na minha tímida esperança
Quieta.
Docemente quieta no luar
Lágrima.
Algumas efémeras num universo
das tuas ausências o tempo inteiro
Calada.
Silenciosamente calada à beira mar
Quente.
Sensualmente quente
na procura de te ver
Rio.
Que enaltece a alma
onde o sofrimento mergulha nas profundezas
Canto.
Vivamente canto na luta da vida
Abandono-me.
No maior dos segredos e dos sonhos
Fico.
Duvidosamente fico sem saber
se a chegada de tantas flores
ainda não deu jardim...
para alimentar esse Beija Flor
Profundo! Belo! Triste!...
Bjs
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