10 de março de 2007

OlHaRs0lTo

A cada vertigem que me dás acendo mais uma vela nos meus sonhos. A vida encanta-me na madrugada. Onde não estás, mesmo assim. Deambulantemente vagabundo percorro-te pelo leito que um dia desaguará por aí. Onde calhar. Porque em cada foz encontramos uma nascente...

10 comentários:

Claudia disse...

Percebi cada frase. Cada.
Um dia.
Uma foz...

Beijo

Maria disse...

Belo!
Beijos para ti.

Skin on Skin disse...

A esta hora da noite...ou será da madrugada? Os meus sonhos percorrem-me o corpo...mas não encontro a nascente, só mesmo o leito onde não estás!

Beijokas on skin

maria josé quintela disse...

a foz não é mais do que a chegada ao destino.

Maria P. disse...

Uma nascente em cada maré, basta esperar.

Outro matinal.

Maria Carvalho disse...

Gostei de ler as palavras. Soltas ficariam livres, penso eu.

un dress disse...

a escrever-as-veias-a

Maria disse...

As águas sempre se renovam...
Lindo!

Beijos

Anónimo disse...

Extraordinário!
Este teu poema DIZ de tudo o que importa na vida.
Tem força, e suavidade em simultâneo.
Tem cheiro
Tem viagem
Tudo está nos sentidos múltiplos das palavras que destacaste.
É um poema que merece um ensaio e não um simples comentário.
Um abraço

Anónimo disse...

Também gostava de encontrar a minha.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...