25 de fevereiro de 2008

eMcArNeViVa

. . . . . . . . .
Cada flor que no meu jardim cresce
Deixa-me um aroma de sonho e saudade
Encontro-o pousado junto à escada que sobe e não desce
Sempre em direcção à mais pura eternidade
Procuro então o grito rouco e selvagem
Com que me silencio todas as revoltas
Porque sou verso carne sangue e miragem
Só por saber que partes e nunca voltas
. . . . . . . . .
Assim, deito-me no jardim de todas as cores
De sorriso levantado e forte
Porque serei a fonte de todas as dores
Mesmo quando da vida me desfaço em morte

4 comentários:

Maria disse...

Ser a fonte de todas as dores é muito, mas é também muito bonito....
Intenso!

Beijo, Pedro

Maria P. disse...

E cada palavra(tua) deixa um aroma flor que renasce...

Beijos*

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá amigo, lindas palavras ditas com sentimento... Gostei!!!
Beijinhos de carinho e ternura.
Fernandinha

Eme disse...

Doídas, condoídas, moídas. Quase vermelhas. Palavras de sangue. Nunca poderão ser morte se são tão somente vida interior.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...