8 de fevereiro de 2008

Pedem-me as palavras para nos unir
Encomendam-me ritmos e paisagens
Exigem-me ternuras e viagens
Gritam-me as dores de tanto fugir
Rompes-me o sangue de escrever
Arrancas-me noites e horas
Regressas a mim e depois demoras
Todas as palavras sem as dizer

4 comentários:

Maria disse...

Os dois últimos versos valem tudo.
Serão a tua acalmia..........

Um beijo, Pedro

Maria Laura disse...

Saído da alma, assim como um jorro que não se consegue conter? Mas é doce, o final. Doce.

Lídia disse...

... é sempre interessante a forma como dás vida ao regresso.

as velas ardem ate ao fim disse...

Um regresso de dentro.Nós.

bjo Pedro

oTeMp0

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