18 de fevereiro de 2008

rEpArAçÕeS

Esta foto foi-me oferecida.
Alguém que passou por onde eu estava e pegou na minha máquina fotográfica...
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Parado
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em mim. No encalço desta voz.
Caído sobre as memórias de momentos de magia.
Rasgo-me de novo por entre os meus nós.
Que teimam em fazer-me demasiada companhia.
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Perco-me
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em mim. No regaço de lágrimas vivas.
Pendurado no sabor dos gritos e das viagens.
Abandono-me entre fomes e dores cativas.
Que teimam em ser foz, rio e margens.

10 comentários:

ana disse...

Querido Pedro,
Quem não se rasga..e rasga por entre os seus "nós"?! Eles teimam..e teimam em fazer-nos demasiada companhia..vivem em nós..cravados!

Belo como sempre!
Beijoo doce
Fica bem

Maria Laura disse...

Somos seres insatisfeitos. E são os nossos nós que não nos deixam fluir com o rio da vida.

Gabriela Rocha Martins disse...

há um doce canto
em ti
que prevalece
o nada

onde
ao
ler.te

nos perdemos

.
bem hajas






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um beijo

Maria P. disse...

As tuas palavras enchem o meu rio...

Beijos*

Twlwyth disse...

Às vezes deixamos de reparar que não nos reparámos.

Beijo

Brain disse...

Quantas vezes...
Quantas vezes nos perdemos dentro de nós...
Quantas vezes,
Nos abandonamos ao sabor de nós próprios...
Quantas...

Excelente Pedro! Excelente!

Um Abraço.

Helena disse...

E nas margens deste maravilhoso rio, deixo-me eu oficialmente batizar.
Um beijo, encantado!

Anónimo disse...

Felicidade é: Ler-te, com as "nossas" palavras
Ameiiii

Beijinho*

lola.f disse...

LINDO, PEDRO.




Olhe queria pedir-lhe para quando tive-se um tempinho se passava neste site

http://manuela-extrablog.blogspot.com/

eu já vou lá já à algum tempo pois me apaixonei por aquele blog ele é lindo todo ele fala de uma coisa
dos nossos passados e também o presente que é o FADO passe por lá e vai ver que vai gostar como ele é pouco visitado eu prometi para a manuela que iria falar dele para as pessoas onde eu vou comentar, obrigado.


bjs

as velas ardem ate ao fim disse...

Andamos todos a rasgar!

bjo P

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...