Ser-me ou ter-me, eis uma corrente
Que de mim se esvai junto às margens
Por entre todas as dores e viagens
Da existência cruel de quem se sente
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Ser-me de novo a cada novo cantar
Ter-me ainda, encolhido e sem ar
Ser-me forte, desmaiando na vertigem do andar
Ter-me fraco, por ti, que me olhas sem olhar
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Ser-me ou ter-me, de janela aberta
Na penumbra das noites solitárias
Roçando a alma às tempestades várias
Perdidas na incerteza da hora certa
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Homenagem à Tufa, onde o sentimento aquece todas as cores.
8 comentários:
que posso eu dizer-te, pedro?
que me apetecia ter as mais belas palavras para retribuir, mas fiquei até sem as minhas
que me fizeste chorar e nem um lenço tenho para enxugar as lágrimas
que devias ter-me prevenido o que aqui iria encontrar
que posso eu dizer-te, pedro?
que terei que me recompor para de novo ter palavras
que demorei imenso tempo para escrever o que aqui deixar
que apaguei
que hesitei
que...
tantos mais que's eu diria!
o espaço nasceu, talvez, triste
mas sempre o sentimento e a cor o comandou
muito obrigada, eu gostei muito
não querendo parecer trivial, deixo-te um beijo
tufa
A intensidade e a ternura daspalavrasquenosunem...
E uma Tufa comovida, porque desprevenida....
Lindo!!!!
Beijos, Tufa e Pedro
Palavras sempre belas e plenas de sentimento, as tuas. Se de homenagem, então é ouro sobre azul.
Na incerteza da hora certa, tu és um poeta pra todas as tempestades.
Haja coração para aguentar as emoções suscitadas pelas tuas palavras... :) Beijo
Parabéns pelo texto escrito...sentido!
Parabéns à Tufa pela homenagem.
Porque como eu costumo dizer,
As palavras nem sempre são complemento,
Deixo-te(vos)
Apenas com um forte e sentido,
Abraço.
Ser-me de novo em cada luar
Ter-me ainda, a navegar
Ser-me corrente à deriva no fundo do mar
Ter-me, acredito, criado para voar
=^.^=
(pronto, se tenho que te comentar como blogger fica assim http://just-a-lazy-cat.blogs.sapo.pt)
um ser e ter=haver envoltos na força de um complemento directo
belo
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um beijo
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