12 de março de 2007

cAmInHo


Deixa-te ficar. Gosto de te ver. Sem ti. Em mim. Aqui. Sem pressa. Desprendida. Pousada no mundo e em nós como se de um leito se tratasse. Um leito onde o amor se refaz a cada abraço. Um leito que corre para dentro. Sem pressa. Aqui. Em ti. Pelo quarto que nos acolhe com a sua luz de espelhos e aromas. Onde baloiçamos cada olhar à procura. Claro que vamos. Para nunca chegar. Vamos, sim. Seguramente. Até porque já tínhamos ido...


11 comentários:

Anónimo disse...

bons momentos poéticos...

Claudia disse...

Todo o tempo do mundo...
Para chegar a algum lado...
Seguramente.

Anónimo disse...

Todos os dias qd chego dp de almoço, tenho à porta da biblioteca flores iguais a estas,
(tb ja murchas) que uma criança,um miudo muito querido deixa para mim...
Que ternura.
Um beiju*

Maria disse...

Às vezes quando te leio apetece-me explodir.
Eu fico. Sem Mim, seguramente.

Beijo ternurento

Anónimo disse...

Lindo

Suspiros disse...

... enCANTAmento.
E depois?

Som do Silêncio disse...

Gostei imenso de te ler!
Voltarei sem dúvida :-)

Beijo Silencioso

Maria P. disse...

Hoje não caminho, soltam-se as palavras...

Beijo.

foreveryoung disse...

Bonitos poemas!
Bjs

aquilária disse...

hoje passo, apenas, para agradecer a visita á minha ínsua. voltarei com mais tempo (e espero que desta vez o meu comentário apareça publicado. o que aqui deixei, há pouco, deve andar a deambular pela blogosfera... :) às vezes, as palavras pregam-nos destas partidas!
um abraço

silvia disse...

É lindo o que escreves... Gosto de te ler apesar de nem sempre deixar comentario.

Um beijo:)

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...