19 de março de 2007

fLoReStA

A minha voz será sempre a minha revolta, a minha paixão. Em torno do vento que a leva de um lado para o outro. Quente. Sempre quente. A minha voz consome-me todos os dias e nunca desagua sem voltar a nascer. Emana de mim como um polvo à caça. Protege-me dos vírus do mundo. Onde o amor se fere sem sequer ter tempo de gritar. Porque a minha voz é fúria também. Porque a minha voz é um enorme vaivém cheio de luz de atormentar as noites; de sossegar as inquietações. A minha voz existe. Em cada tronco da floresta que me cobre!

7 comentários:

Klatuu o embuçado disse...

Com tanta VOZ, nem vais ouvir o murmúrio das árvores...

Anónimo disse...

A luz da TUA voz, nao atormenta a noite, decerto que nao!
Bjssss

Maria disse...

E em cada folha da árvore que te dá sombra...

Beijo

Maria disse...

E em cada folha da árvore que te dá sombra...

Beijo

Maria P. disse...

Voz melódica em cada nota - Dó, Ré... Mi - primeira corda do violino.

Beijo em Si.

as velas ardem ate ao fim disse...

A tua voz, as tuas palavras tocam me na pele como um arrepio..
a paixão entra sem que a peça...o fôlego ficou para trás...na floresta!

bjinho sentido da Vela

Je Vois La Vie en Vert disse...

Desejo-te que a tua voz só sirva para dizer palavras doces... eventualmente aos teus filhos, se fores pai.
E se fores, parabéns, com um dia de atraso !

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...