7 de março de 2007

nÓs

Era o adormecer do sol. Junto à praia. Que se deixava deserta. Discreta. O vento pousava-nos por entre os dedos de mãos que se amavam. As ondas cobriam o grande manto de areia à nossa espera. O frio era o nosso calor desejado. Ideal. Numa única dimensão. A nossa. Não a minha. Nem a tua. Mas a nossa. Que só assim me faz sentido ter-te.

10 comentários:

Photoptero disse...

bom regressar aqui...

Anónimo disse...

E o sol anoitece com volúpia...e só assim...faz sentido.

A nossa dimensão.


Um beijooo


Já me escasseiam..as palavras..para comentar os teus ...os teus...versos.

Light disse...

"O Nó

De nós enlaçados
Laço de nós apertados
No nó da noite
E do dia
Nó de madrugada quente
De loucura e euforia
Que inflama a alma da gente
Na lascivez duma orgia
Nó que prende
Que segura
Nó que nos ata à loucura
Que um corpo nos desperta
E não mais se desaperta
Nó que depois de apertado
Cada vez mais nos aperta
E me deixa sufocada
Pelo beijo enlaçado
Da tua boca entreaberta

Nó de fitas
nó fantástico
Que quando a gente se afasta
Logo volta e nos aperta
Como nó de fio elástico
Nó de nós
Nó de abraços
Feito com pernas
E braços
Nó com seios
E com coxas.
Nó sem receios! "

Obrigada pelas visitas e pelos comentarios.... ;)

Maria disse...

Deixa-me ter-te no manto de areia, quero Ter-Me na nossa dimensão, e aí Ficar.

Beijo.

Unknown disse...

AMO as pessoas e gosto das coisas. Outros amam as coisas e GOSTAM das pessoas ... As diferenças que separam. Lurainbow Beijos cheio de cor:)

Suspiros disse...

Que só assim faz sentido termo-nos.

Maria Carvalho disse...

Exacto. O sentido é só esse...

Dara Samora disse...

Pois é faz todo o sentido,
"...Das palavras que nos unem"

Bjinho para ti,
DARA

Claudia disse...

Porque um sem o outro, simplesmente não tem sentido...

Maria Romeiras disse...

Nem todos são capazes de amar assim. Nem todos são capazes de amar, portanto. Afinal, nem todos são poetas. Um beijo.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...