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29 de março de 2007
oLhAr
28 de março de 2007
SeRm0s
0uTrAvEzTu

27 de março de 2007
sEmDeStIn0
O meu olhar recusa-te a magia das palavras. Aprisiono-te os dedos para nunca me amares. Rasgo-te as folhas em branco. Invento mil e uma tarefas, tão cheias que nem te lembres de mim. Vasculho as tuas canetas e roubo-lhes as tintas. Inverto as legendas da televisão e risco os livros de negro. Escondo tudo o que seja transparente. Apago as memórias e as canções. Corto a electricidade. Fecho a porta à chave para que possas fugir de mim para sempre. Ao ter-me preso. Só assim os espelhos se partirão.
ZiGuEzAgUe
Sim. Eu não sou nada. Uma migalha apenas, talvez. Perdida no infinito de um deserto mais-que-grande. Onde até os sons se misturam neste nada-ser em tudo-querer. Na eterna vida de reparações à míngua pelos trilhos dos amantes. À deriva pelas almas...
26 de março de 2007
iGn0rÂnCiA
25 de março de 2007
CaRtA
TeRnUrAd0sTeMp0s

24 de março de 2007
ExPl0sÃo
23 de março de 2007
PeRtEnÇa
22 de março de 2007
c0nTaCt0
21 de março de 2007
fRaCaSs0
20 de março de 2007
sE...

dEvEz
Ou então deixa-te quieta. No meu peito. Para que te guarde para sempre. Como para sempre são as eternidades do querer. Para sempre. Inquieta-me outra vez. Ao entrar de novo na minha casa e me piscar o olho. Matreiro. Aí saberei que parar não é para ti. Nem para mim. Para já...
19 de março de 2007
fLoReStA

c0nStRuÇã0

18 de março de 2007
pErTeNcEr
17 de março de 2007
16 de março de 2007
cErCo
15 de março de 2007
dEsEj0
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Bebeste-me da pele todo o meu sangue quente. As minhas lágrimas. Os sorrisos do poente.
Colheste-me do olhar toda a minha alma ardente. Os meus passos. Os gritos do passado-presente.
Envolveste-me de mim todo o meu sabor corrente. As minhas noites. Os negros de te ver tão ausente.
Por tudo de me ter assim intermitente te digo que não quero ser prudente e desejo-te mais uma vez serpente.
No teu ir e vir meio dormente...
14 de março de 2007
dIsCuRs0
13 de março de 2007
12 de março de 2007
cAmInHo
Deixa-te ficar. Gosto de te ver. Sem ti. Em mim. Aqui. Sem pressa. Desprendida. Pousada no mundo e em nós como se de um leito se tratasse. Um leito onde o amor se refaz a cada abraço. Um leito que corre para dentro. Sem pressa. Aqui. Em ti. Pelo quarto que nos acolhe com a sua luz de espelhos e aromas. Onde baloiçamos cada olhar à procura. Claro que vamos. Para nunca chegar. Vamos, sim. Seguramente. Até porque já tínhamos ido...
dEc0sTaS
Ou quase todas...
Porque as palavras têm esse condão de me encontrar.
Praticamente.
E deste lugar dos meus silêncios escolher as minhas esperas.
Ou quase todas...
Para depois desassossegar o meu corpo e o teu.
Praticamente...
Quem sabe nas fogueiras todas da paixão.
Ou quase todas...
Para de novo sermos ninguém e nós próprios.
Praticamente...
Sim. Porque nunca me chamaste as horas.
Ou quase todas...
Praticamente. Fico. À espera...
SePiAmEnTe
11 de março de 2007
(dEs)EsPeRo-Te
eNc0sTa
Quem me disse que eu era mar?
10 de março de 2007
CoNtEmPlAçÃo

OlHaRs0lTo
9 de março de 2007
DiZ-mE
Diz-me do medo que trago no corpo e dos silêncios dos passos.
Diz-me das palavras lançadas ou gastas em mim e da cor do olhar.
Diz-me do tempo que nos separa, das distâncias do trilho.
Diz-me do retrato e da iluminura.Diz-me da verdade. Da mentira.
Do desejo. Penetrantemente à solta em mim.
Na corrente das marés. No aroma da espuma.
Que o meu passado beliscou-me. E eu deixei-me quieto...
SeMáFoRo
Percorro o trilho paralelo às ondas. Para agarrar a vontade de te chegar. No ir e vir da maré. Que me anda a passar ao lado...
8 de março de 2007
PoD(b)rE
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0t0qUeDoSaMaNtEs
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7 de março de 2007
CaNtIgA
Diz-me das palavras lançadas ou gastas em mim e da cor do olhar.
Diz-me do tempo que nos separa, das distâncias do trilho.
Diz-me do retrato e da iluminura.
Diz-me da verdade. Da mentira.
Do desejo. Penetrantemente à solta em mim.
Na corrente das marés. No aroma da espuma.
Que o meu passado beliscou-me. E eu deixei-me quieto...
nÓs
6 de março de 2007
AcAsAd0aVô
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Deixei-me então estar sem te ter encontrado. Perdido na certeza dos silêncios. Feliz. Afinal, não pertences a este lugar. Mesmo que me pertenças...
hIsTóRiA
sEnTiNeLa
5 de março de 2007
EsPeRo-Te
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IrEvIr
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4 de março de 2007
AmAnHã
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AmPuTaÇã0
3 de março de 2007
ReGrEsSa-Me
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ChEiRo
2 de março de 2007
sUsTeNtAçÃo
____________A de existires. A de permaneceres.
A de sim. De talvez. De não.
.
.
Pronto me dispo perante tamanha fome, tamanha ilusão.
____________A de seres. A de ficares.
A de sim. De talvez. De não.
.
.
Pronto me despeço sem dizer adeus voltando sempre à maior maré tufão.
____________A de ti. A de nós.
A de sim. De talvez. De não.
.
.
Pronto sou assim. Um pequeno nada de vida em vão.
____________Eu. Ninguém.
Sim. Talvez. Não.
eViDêNcIa
ToQuE
1 de março de 2007
dAqUi
Saber-te desse lado sem te poder olhar
Onde tudo é feito de imagens e marés
Nas voltas de tudo o que numa onda és...
Daqui te oiço como quem respira
Penetro-te entre o desejo e a ira
Onde tudo é leve e nada
Nas voltas do anoitecer de cada madrugada...
Daqui me deixo perdido e sereno
Tendo-te a meu lado e eu tão pequeno
Onde tudo é dor, amor e sabe-se lá o quê
Porque de tudo isto, daqui só fica o que se não vê
Aos meus leitores daqui
oTeMp0
O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...