Bebeste-me da pele todo o meu sangue quente. As minhas lágrimas. Os sorrisos do poente.
Colheste-me do olhar toda a minha alma ardente. Os meus passos. Os gritos do passado-presente.
Envolveste-me de mim todo o meu sabor corrente. As minhas noites. Os negros de te ver tão ausente.
Por tudo de me ter assim intermitente te digo que não quero ser prudente e desejo-te mais uma vez serpente.
No teu ir e vir meio dormente...
9 comentários:
"Bebeste", "Colheste" e Envolveste-te" de ti, numa busca permanente. Por ora escreves à serpente mas, mais tarde cantarás sem estares dormente.
Jokas
A serpente um bicho horrento mas simblo de encanto...que se arrasta num misto de enacanto e medo...
um abraço
brisa de palavras
Às vezes é bom estar meio dormente, sabendo que a serpente está do lado de lá. O desejo cresce...
Então não sejas prudente...
...nesse ir e vir meio dormente...
Beijo de boa noite
Serpente seja!
Beijos
"envolveste-me de mim
(...)
no teu ir e vir meio dormente"
..................
isto é
é...
(a palavra. a palavra que não acho...?...eu não queria falar de mim...)
é entregar a vida
(a alguém)
lânguidamente
Conselhos em poema... também não quero ser prudente, quero viver!
"um turbilhao de palavras urgem em sair de mim...quando te leio...
Gostei desta sensualidade...
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