5 de março de 2007

IrEvIr

Todos os dias nos matamos mais um bocadinho. Na espera da resposta. Na alegoria da pergunta. Na inquietação dos olhares. Todos os dias. As noites. Cada minuto nos consome em direcção a uma existência mais longa. Cada morte é um parto em nós. Para de novo podermos mergulhar nas marés das paixões. Para conseguir, quem sabe, sorrir ao sol pela manhã. Para que as palavras nos sirvam de vassoura mágica. Em direcção a nós. Aos outros. A ti. Assim, talvez te solte os cabelos...

12 comentários:

Maria disse...

Não gosto de falar em morte...
... porque me soltei de metade de mim...

Um beijo chovido

maria josé quintela disse...

é melhor soltar os cabelos.
não todos os dias.apenas hoje.
que sabemos nós do amanhã?

Maria disse...

Todos os dias morremos mais um pouco. À espera!
Beijos

Lis disse...

No início era a «verba» ...
Com ela se faz a vida e afasta a morte mais um dia. E assim de cabelos soltos nos sentimos vivos e eloquentes.

Obrigada pela visita, tb voltarei.

veritas disse...

As palavras...vassoura mágica, e seremos imparáveis, já me matei mais na busca das perguntas e na interrogação da profundidade dos olhares...será um processo de maturação...

Bjs. Boa semana.

vida de vidro disse...

Não digas talvez. Assume que hoje é o dia de lhe soltar os cabelos... **

Claudia disse...

E os meus que têm tanto que soltar...

Beijo ao vento

Skin on Skin disse...

Cheguei...
Todos os dias morro um pouco...todas as manhãs tenho esperança de nascer de novo e mergulhar na paixão que me fará sorrir!

Beijokas on skin

isabel mendes ferreira disse...

esplendor!!!!!!!!!!!!!!!!



de tudo.




volto.

Maria P. disse...

Solta-se a noite.Solta.

Beijo.

Maria Carvalho disse...

Todos os dias nos matamos...e amamos nessa mesma morte. Gostei muito. Beijinhos.

Suspiros disse...

Quando choramos a morte, choramos por causa DELA ou as lágrimas caem por NÓS?
Não obstante a resposta, efectivamente renascemos.
Depois.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...